Na América do Sul, os ex-centros de tortura repaginados pela democracia

Janaína Figueiredo,Correspondente - O Globo

BUENOS AIRES — Nas últimas noites, o termômetro marcou dois graus abaixo de zero em Santiago do Chile, e os refúgios do programa “Noite Digna”, lançado pelo governo do presidente Sebastián Piñera, voltaram a ficar lotados. Nas primeiras semanas de um inverno que promete ser cruel, um dos mais procurados pelos indigentes da capital chilena foi o Estádio Víctor Jara (ex-Estádio Chile), que funcionou como centro clandestino de detenção de presos políticos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). No mesmo lugar em que os militares comandados por Pinochet torturaram e assassinaram centenas de pessoas, entre elas o famoso cantor e compositor Víctor Jara, chilenos que vivem abaixo da linha da pobreza recebem atualmente alimentação, atendimento médico e uma cama quentinha onde passar a noite. Nos dias mais frios, o número de abrigados chega a 500.


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